segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Garimpagem.


Técnicas de descontaminação da água


Pouco se pode fazer ainda a respeito da retirada do mercúrio dos rios. Nenhuma técnica está sendo usada atualmente, porém estudos estão sendo feitos, como por exemplo, a utilização de uma “mesa vibratória” que tem como princípio a transferência de energia. Essa “mesa” é inclinada sobre a água e sua vibração faz com que a amálgama se desprenda do fundo e suba. Outra técnica que está sendo desenvolvida por pesquisadores do INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) e da Universidade Federal do Amazonas é a utilização da bactéria Chromobacterium violaceum. Há evidências de que ela pode ser empregada em processos de limpeza de áreas poluídas com metais pesados ou ajudar a unir partículas de ouro em áreas de mineração. Também pesquisadores do CETEC (Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais) e da Universidade Católica de Brasília estão desenvolvendo uma técnica que utiliza uma dupla de microorganismos formada por uma bactéria e uma levedura, que vivem em simbiose. Esses microorganismos conseguem converter os metais poluentes, dissolvidos na água, para sua forma insolúvel, que pode filtrada.
Desse modo é possível perceber que a descontaminação do mercúrio é muito difícil de ser realizada e, portanto, é necessário um trabalho de conscientização e de instrução voltado para os garimpeiros, já que eles próprios devem desconhecer o mal a que estão expostos.


A mineração trouxe muitos transtornos para as populações indígenas locais, como doenças trazidas pelos garimpeiros, conflitos devido a invasão territorial, além das mortes causadas pela contaminação e pelos conflitos. Cada morte na tribo é muito sentida por todos, pois cada um tem a sua função dentro dela.


A poluição ambiental deixa as águas impróprias para o consumo (direto ou indireto) e também inviabiliza a utilização do solo e, assim, muitos animais morrem contaminados. O bem estar da região amazônica é interessante para população mundial, pois ela é palco de inúmeras pesquisas científicas, além da importância ecológica como responsável pela maior biodiversidade tropical do planeta, desse modo a poluição e o desmatamento causam um enorme desequilíbrio nesse ecossistema. A visualização do desmatamento e das queimadas é facilmente identificada por satélites e, mesmo assim, o controle é difícil. Imagine então a poluição dos rios como é difícil de ser identificada: é necessário o aparecimento de doenças para que se perceba o fato.

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